Veja o imóvel que abrigará o projeto do Desafio Casa Sustentável
Conheça a construção original do Jockey Club de SP que abrigará o projeto vencedor do concurso!
Esta é a última semana para você se inscrever no Desafio Casa Sustentável. O cadastramento de projetos pelo site ocorre até o dia de 3 de dezembro. O objetivo do concurso, idealizado pela CASACOR em parceria Inovatech Engenharia, é estimular o pensamento ecológico em arquitetos e designers de interiores, na elaboração de uma casa sustentável. O autor do projeto vencedor ganhará uma viagem com acompanhante para a CASACOR Miami e o projeto será a inspiração para a casa sustentável da CASACOR São Paulo 2018.
O projeto da Casa Sustentável para o próximo ano ocupará uma das casas do Jockey Club de São Paulo. Todo o conjunto arquitetônico é protegido por tombamento pelo Estado e Município de São Paulo. A casa tem 74,93 m² e, para o concurso, deverá ser concebida como um espaço residencial com sala, cozinha, quarto e banheiro. O projeto não poderá descaracterizar ou danificar as fachadas da construção e deverá considerar os parâmetros de projeto definidos no regulamento do concurso, bem como o tema da edição 2018 da CASACOR São Paulo: Casa Viva
A fachada principal será a primeira visão da casa pelos visitantes. As árvores e arbustos no entorno poderão ser podadas para estar em acordo com critérios de segurança e conforto. As laterais da poderão ser consideradas para criação de jardins, hortas etc.
A arquitetura original do Jockey Club foi desenhada pelo arquiteto carioca Elisário da Cunha Bahiana. Com estilo art-decó, as linhas da construção buscam transmitir modernidade e quebrar com o excesso de ornamentos das escolas anteriores.
Na CASACOR São Paulo 2015, esta mesma casa abrigou o Lagom, ambiente de Patrícia Martinez. A casa de 70 m² era formada por blocos, cômodos soltos que podiam ser organizados de diversas maneiras. A preocupação com o uso racional de energia e água também esteve presente no projeto. Por meio de um sistema de espelho e prismas, um modelo de iluminação natural foi o eleito da arquiteta. A tecnologia permitia que a luz do sol chegasse a pontos normalmente pouco iluminados de uma casa, como banheiros, cozinhas, halls e closets. A brasilidade, tema central da mostra naquele ano, era representada no projeto por meio de aplicações de bambu.