Este é o quarto ano em que o compromisso com o Lixo Zero é uma prioridade dentro da agenda da CASACOR São Paulo. Na edição passada, a mostra recebeu nota A em boas práticas e, neste ano, firmou parceria com a Pachamama para trabalhar na compensação de carbono e ainda atingiu um impressionante índice de 99,8% de desvio de aterro. O resultado dessa série de ações alinhadas com a sustentabilidade não poderia ter sido diferente: a CASACOR recebeu mais uma vez o Certificado Lixo Zero.
Respeitando a metodologia estabelecida pela Zero Waste International Alliance (ZWIA), por meio do Instituto Lixo Zero Brasil, a auditoria tem como objetivo avaliar a aplicação da hierarquia Lixo Zero, tanto com base nos documentos enviados quanto na inspeção presencial. Entre os critérios prioritários estavam Redesign, Redução e Reutilização, Compostagem, Reciclagem, Logística Reversa, Política Lixo Zero, Inovação, Controle e Monitoramento.
Além de adotar medidas que estimulam a economia circular, como obras secas, reutilização de recursos hídricos, economia de energia, coleta seletiva, programa de reciclagem e destinação adequada para resíduos, a mostra paulistana também realiza doações de materiais de construção resultantes da desmontagem do evento para ONGs.
“As práticas sustentáveis que implementamos não só de controle e aplicação racional de materiais para reuso, como na destinação correta de resíduos, fazem com que a mostra seja um grande exemplo para o mercado”, explica Darlan Firmato, Diretor de Operações da CASACOR.
Nova parceria com a Pachamama pela preservação da Amazônia
Para incentivar boas práticas e evoluir o compromisso com a sustentabilidade dentro do evento, marcas e profissionais aderiram à parceria de sustentabilidade da CASACOR São Paulo com a Pachamama: o objetivo é auxiliar empresas na compensação de emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE). A iniciativa atende ao tema nacional da CASACOR, “De presente, o agora”, que convida todo o elenco da mostra a refletir sobre como as nossas decisões cotidianas impactam nas futuras gerações, tendo em mente que sempre seremos ancestrais de alguém.
Além de realizar o cálculo da emissão de GEE de toda a mostra e da produção dos anuários, a Pachamama atendeu também aos profissionais da edição de 2024, que puderam se voluntariar a uma avaliação do impacto de cada um de seus projetos. Essa ação teve como objetivo criar uma rastreabilidade ambiental para mensurar o impacto de todo o processo, desde a extração dos materiais e produtos até as soluções aplicadas na mostra.
Entre os profissionais que aderiram à parceria estão Carla Felippi (Lounge Bar Happiness Alfa Realty), Adriana Farias (Hutukara), Barbara Dundes (Casa Tao), Sala2 Arquitetura (Casa Urucum), Studio Ro+Ca (Loft Celmar 2064), Kesley Santiago (Quarto Njinga), Gabriel Rosa (Lavabo Terra Sagrada), Gil Fialho Paisagismo (Jardim Funcional Peugeot), NJ+| Nildo José (Casa LG), Laura Rocha (Living Piano Casa Cosentino), Leo Shehtman Arquitetura e Design (Dell Anno Global Living) e Paola Ribeiro (Casa Coral Lugar de Afeto).
A área que a Pachamama destina para os projetos de compensação ambiental é a Fazenda Floresta Amazônica, em Apuí (AM). A região abrange uma vasta propriedade com cerca de 146 mil hectares e desempenha um papel crucial na preservação da região. Ademais, a atuação oferece oportunidades econômicas sustentáveis, educação e assistência social para as comunidades que habitam o local.
As etapas desse processo são realizadas com a aplicação da metodologia de Análise do Ciclo de Vida e possui as seguintes divisões: levantamento de dados, inserção e ajuste de dados no software, análise do ciclo de vida, comprovação de resultados e compensação e certificação dos projetos. Os projetos de compensação e preservação por meio de ativos digitais são gerenciados pela Greener Tokens; os créditos são auditados pela KPMG e tokenizados para garantir segurança e rastreabilidade.
“É compromisso da CASACOR contribuir para que o mercado de construção civil, arquitetura e design de interiores esteja trabalhando para garantir a saúde do planeta para as futuras gerações, por meio do nosso Programa de Sustentabilidade e Responsabilidade Social, que existe desde 2016. O desafio é provocar reflexão e ação, tanto pela escolha das temáticas quanto de nossos parceiros nessa jornada pela redução de impactos”, finaliza Darlan.
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