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Plantas doentes? Saiba como identificar e o que fazer

Observar os sinais e cuidar de plantas doentes é fundamental para preservar a saúde e a vitalidade do seu jardim ou horta

Por Redação
3 out 2025, 11h32

Um jardim saudável é reflexo de plantas equilibradas e bem cuidadas. Mas quando o clima alterna entre dias quentes, noites frias, seca e umidade, o cenário se torna ideal para o surgimento de plantas doentes. Nessas condições, fungos, bactérias e pragas encontram terreno fértil para se instalar afetando desde grandes lavouras até pequenos vasos em casa!

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Plantas doentes
(Freepik/Divulgação)

A professora Adriana Matos, do curso de Agronomia da Una Jataí, alerta que a vulnerabilidade das plantas se intensifica nesses períodos de oscilação climática. “Algumas doenças se instalam justamente quando a planta está mais vulnerável. Outras, como a mancha branca no milho, são típicas desse período, com noites mais frias, o que torna o ambiente propício para sua disseminação, especialmente nos milhos semeados mais tarde”, explica.

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Como identificar plantas doentes

Observar sinais é o primeiro passo para agir a tempo. Folhas amareladas, manchas, mofo, crescimento irregular e dificuldade de florescer são indícios comuns. Entre as doenças mais recorrentes, estão:

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Impacto do clima nas plantas

As chuvas recentes trazem alívio, mas também aumentam a umidade. “Isso favorece o aparecimento de fungos e outras doenças, que encontram as condições ideais para se proliferar”, afirma a professora. Outro fator de preocupação é o bicudo-do-algodoeiro, que ganhou força devido à falta de controle das chamadas plantas tigueras (aquelas que crescem espontaneamente e funcionam como ponte verde para a reprodução da praga).

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Plantas
(Freepik/Divulgação)

O que fazer para controlar plantas doentes

A prevenção é a melhor estratégia. Isso significa observar de perto o desenvolvimento das plantas e agir antes dos primeiros sintomas. “É importante conhecer bem o híbrido ou cultivar plantado. O ideal é fazer as aplicações antes mesmo dos primeiros sintomas visuais”, orienta Matos. Nesse sentido, as dicas da profissional são:

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Manejo integrado: solução de longo prazo

Para Matos, a chave está no manejo integrado de pragas e doenças. “A rotação de técnicas e de produtos é essencial para evitar que os patógenos e pragas se tornem resistentes”, explica. No jardim de casa, isso pode significar variar adubos, alternar espécies, investir em substratos de qualidade e monitorar constantemente as plantas. Essa combinação de estratégias reduz riscos e promove mais equilíbrio mesmo diante das mudanças climáticas.

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Plantas doentes
(Freepik/Divulgação)

 

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