Ana Veras assina jardim de 10 mil m² em condomínio de Teresópolis
Em 20 dias, Ana Veras, do elenco CASACOR Rio, cria jardim sensorial que valoriza a flora nativa e a integração com a paisagem serrana de Teresópolis
Um jardim sensorial de 10 mil m², criado e implantado em apenas 20 dias, foi pensado para traduzir as vistas exuberantes e o clima serrano de Teresópolis. Assinado pela paisagista Ana Veras, do elenco CASACOR Rio, o jardim tem a proposta de oferecer bem-estar aos moradores do condomínio por meio da integração com a natureza. Marcado por caminhos sinuosos, o projeto abriga lantanas perfumadas, que atraem polinizadores como borboletas e a abelha Jataí, e centenas de lavandas, que resultam em um aroma inconfundível. O paisagismo ainda abriga um pomar com jabuticabeiras, pitangueiras, mini pitanga e amoreiras, todas identificadas com plaquinhas para aproximar os moradores da flora local.
O projeto foi planejado para florescer em diversas épocas do ano. “A ideia foi criar um jardim que pudesse ser percebido de todas as formas: o perfume das flores, o som da fauna, o toque das folhas, as cores vibrantes e até o sabor das frutas colhidas no pomar”, explica Ana Veras. Espécies como manacá-de-cheiro, capim-do-Texas, quaresmeira, bougainville, sete-léguas, manacá-da-serra, hamamelis e agapanto colorem os espaços com roxo, rosa, berinjela e lilás. Com exceção do capim-do-Texas e do hamamelis, todas são nativas do Brasil.
“Nosso maior desafio foi driblar o grande volume de chuvas de verão, época da implantação do projeto, que deixou os canteiros alagados e os taludes escorregadios”, diz Ana. Para criar áreas sombreadas e suavizar os desníveis do terreno, Ana Veras plantou aléias de pau-mulato e jacarandá-mimoso, além de ipês. As azaleias funcionam como “guarda-corpo natural” e árvores de médio porte foram implantadas nos taludes para equilibrar a paisagem.
“Fiz questão de incluir espécies que trouxessem a fauna de volta, como as amoreiras próximas à sede, que hoje recebem aves e até a seriema Amora, nossa visitante ilustre”, conta a paisagista. “É gratificante ver que o jardim não é só contemplado, mas também vivido e habitado“.
