Nesta terça-feira, dia 23 de outubro, o júri do Prêmio Oscar Niemeyer de Arquitetura Latino-Americana anunciou os vencedores da segunda edição. O prêmio surgiu como uma iniciativa da Rede de Bienais de Arquitetura da América Latina, a REDBAAL, para reconhecer o que há de melhor na produção arquitetônica.
O primeiro prêmio foi conferido ao Centro Cultural Teopanzolco, de Isaac Broid + PRODUCTORA, do México. O júri composto por Carla Juaçaba, Cesar Shundi, Carlos Jimenez, Fabia Farfán e Jean-Pierre Crousse divulgou uma ata que destaca a força do projeto: “Destacamos a força tectônica e icônica deste trabalho que, com sua generosa simplicidade, oferece múltiplos usos – do pavilhão ao palco, do centro cultural ao monumento essencial, do quadro ao fundo. Em sua geometria econômica, esse belo trabalho cria novos espaços públicos de escalas variadas que contribuem para a desejável relação entre arquitetura e cidade”.
O segundo prêmio foi para o Museu de Pachacamac, de Patricia Llosa e Rodolfo Cortegana, da Llosa Cortegana Arquitectos, do Peru. Aqui, o júri se pautou pela forte relação e contraste do projeto com a paisagem do deserto, que valoriza a cultura ancestral do seu país entre paredes de pedra e volumes de concreto.
O terceiro prêmio foi para o projeto Moradias Infantis, dos arquitetos Gustavo Utrabo e Pedro Duschenes, da Aleph Zero, em parceria com Marcelo Rosenbaum e Adriana Benguela, da Rosenbaum. O destaque foi pela horizontalidade do projeto, em diálogo com a paisagem rural em que está inserido. O telhado pré-fabricado da estrutura de madeira serviu de proteção para a obra e, após ela, garante qualidade ambiental aos usuários, uma vez que a região oferece clima quente e chuvoso.