No Jardim Colombo, playground foi montado a partir de doações de parceiros

Idealizado pelo instituto Fazendinhando, o projeto traz a importância de se ter um lugar para as crianças moradoras do Jardim Colombo se divertirem

Por Redação
31 out 2022, 14h00

Fazendinhando arrecada doações para a construção de um playground para as crianças do Jardim Colombo se divertirem — – (Divulgação/CASACOR)

Com a colaboração voluntária de moradores e parceiros, o instituto Fazendinhando, localizado no Jardim Colombo, na Zona Oeste de São Paulo, já conseguiu tirar cerca de 120 caminhões de entulho no terreno, construir muros-arquibancadas, realizar oficinas de coleta de ideias para o parque e uma série de atividades visando a devida apropriação dos moradores do local, a fim de dar sentido às transformações físicas realizadas.

Com 5 mil famílias e nenhum espaço público para uso próprio, o espaço Fazendinha é um terreno municipal de 1.000 m² abandonado e usado como lixão há 15 anos. A fim de transformá-lo em um espaço comunitário, o Instituto Fazendinhando iniciou uma mobilização no final de 2017.

Após uma pausa de dois anos devido ao cenário pandêmico, o Instituto Fazendinhando está voltando aos trabalhos com um projeto importantíssimo: a campanha “Vai ter Playground sim!” que traz a importância de se ter um lugar para as crianças moradoras do Jardim Colombo se divertirem.

Ter um espaço de brincar influencia diretamente na qualidade de vida das crianças. Esse espaço é importante, pois permite muito mais do que entretenimento e diversão, as brincadeiras são oportunidades de desenvolvimento emocional, social e cognitivo.

Todo o projeto do espaço da Fazendinha foi co-criado com a comunidade em um evento realizado em 2018, o I Festival Fazendinhando. O espaço para brincar apareceu na grande maioria dos desenhos feitos pelas crianças na idealização do local.

O projeto do Playground, instalado pela Marcenaria Buriti, foi possível através da colaboração de instituições privadas, como a CASACOR, Perkins&Will, Tintas Coral, Setin Incorporadora e MChecon; e de pessoas físicas, como as alunas do Colégio Santo Américo, que através de um financiamento coletivo arrecadaram mais de R$ 5.000,00.