Continua após publicidade

Três móveis modernistas de Bernardo Figueiredo ganham reedições

Parceria do Acervo Bernardo Figueiredo com a Schuster Móveis e Design reedita a luminária Lúmen, o banco Mares e o banco Paraty

Por Nádia Sayuri Kaku
17 set 2025, 15h00

Em parceria com o Acervo Bernardo Figueiredo, a Schuster Móveis e Design apresenta a reedição de três novas importantes peças da carreira do arquiteto e designer modernista Bernardo Figueiredo: a luminária Lúmen, o banco Mares e o banco Paraty – cada uma delas reafirma seu caráter atemporal em 2025.

Três móveis modernistas de Bernardo Figueiredo ganham reedições
Três móveis modernistas de Bernardo Figueiredo ganham reedições (Divulgação/Divulgação)

A luminária Lúmen é a peça original feita por Bernardo nos anos 1960 e acompanha a família desde então. Hoje, compõe a ambientação da sala da casa de sua filha, Angela Figueiredo. A luminária possui uma proporção adequada para compor ao lado de sofás sem ocupar espaço nas mesas de apoio, visto que é de piso, mas sua altura traz a sensação da iluminação lateral. A peça original fez parte da exposição sobre Bernardo Figueiredo no Museu da Casa Brasileira em 2021.

Três móveis modernistas de Bernardo Figueiredo ganham reedições
(Divulgação/Divulgação)

O banco Mares foi encontrado no depósito de Vera Figueiredo, mãe de Angela e Adriana, em 2024 – e compõe o acervo da família desde os anos 1960. Angela recorda que, quando criança, ficava de pé sobre o banco e seus pés afundavam entre as tiras de couro. Foram esses bancos que viajaram para Santo Cristo (RS), onde fica a fábrica da Schuster, para estudo in loco, que resultou na reedição feita de dois materiais nobres, o couro e a madeira. É um banco individual que, na composição de ambientes, funciona muito bem na forma unitária ou em grupos.

Três móveis modernistas de Bernardo Figueiredo ganham reedições
(Divulgação/Divulgação)

Já o banco longo Paraty faz parte de uma coleção inédita de projetos de móveis feitos por Bernardo: as lembranças sobre essa peça são remotas mas, dentro das recentes descobertas, o banco ganhou protagonismo por seu design contemporâneo, leve e bem estruturado. “O banco tem uma estética leve e pautada na materialidade, da qual os materiais naturais são aplicados puramente para serem funcionais. Olhando sua proposta funcional, em diferentes dimensões, é um produto que atende a diferentes soluções de ambientações”, diz Mila Rodrigues, curadora de produtos da marca. “Cada reedição nasce de um processo lento de grande estudo das peças no chão de fábrica, em fotos ou em croquis, além de muito afeto”, diz Angela. “O resultado corrobora o caráter atemporal do trabalho de Bernardo – contemporâneo de Sergio Rodrigues e Jorge Tenreiro-, que, juntos, protagonizaram importantes transformações da arquitetura e do design brasileiro”, complementa.

Continua após a publicidade
Três móveis modernistas de Bernardo Figueiredo ganham reedições
(Divulgação/Divulgação)

As novas reedições fazem parte de uma longa história entre a Schuster e as filhas de Bernardo, Angela Figueiredo e Adriana Figueiredo, responsáveis pelo Acervo Bernardo Figueiredo, existente há 15 anos. Entre os destaques da parceria, estão a reedição de peças assinadas por Bernardo para o Palácio do Itamaraty e a cadeira Arcos, criada exclusivamente para o Palácio dos Arcos e que, ainda hoje, faz parte da ambientação da sede do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

Três móveis modernistas de Bernardo Figueiredo ganham reedições
(Divulgação/Divulgação)

“Relançar os móveis do Bernardo significa manter vivo o legado e a própria história do mobiliário nacional. Sempre junto a uma brasilidade típica e discutindo o jeito de ser e morar do brasileiro e suas relações com a natureza e sua filosofia própria”, finaliza Wilson Schuster, diretor da Schuster Móveis.

Publicidade