Coachella 2025: conheça as 3 novas instalações artísticas do festival
Com cores vibrantes, formas ousadas e muita criatividade, as instalações do Coachella 2025 roubam a cena no deserto da Califórnia!

Como o próprio nome indica, o Coachella Valley Music and Arts Festival une música e arte em uma mesma experiência — e em 2025 não foi diferente. Realizado no Empire Polo Club, em Indio, na Califórnia, o festival se consolidou como um dos maiores encontros culturais do mundo, reunindo não apenas grandes nomes da música internacional, mas também uma seleção de instalações artísticas em grande escala.

Nesta edição, três novas obras assinadas por arquitetos e designers de destaque foram espalhadas pelo extenso terreno do festival, criando pontos de interação e contemplação para o público. As estruturas monumentais, visíveis de diferentes áreas do evento, foram desenvolvidas a partir de uma colaboração com a Public Art Company, que todo ano é responsável pela curadoria das criações.

Obras icônicas de edições anteriores também retornaram, como a Spectra, torre translúcida em tons de arco-íris projetada pelo estúdio britânico New Substances. Em edições anteriores, arquitetos renomados como o ganhador do Prêmio Pritzker Francis Kéré e o estúdio nova-iorquino Architensions já criaram obras para o evento.
A seguir, confira as três novas instalações presentes no Coachella 2025.
Take Flight, por Isabel + Helen

O estúdio de design londrino Isabel + Helen criou uma instalação monumental inspirada nas “máquinas voadoras do início do século XIX”. A estrutura, com 18 metros de altura, é coberta por turbinas coloridas movidas pelo vento. Esse moinho multifacetado faz referência a trabalhos anteriores do estúdio em menor escala — alguns deles pensados para serem usados por pessoas com o objetivo de, potencialmente, gerar energia.
Le Grand Bouquet, por Uchronia

O estúdio parisiense Uchronia, conhecido por seus projetos de interiores coloridos, criou uma instalação lúdica inspirada nos motivos “flower power” do final dos anos 1960 e início dos anos 1970. O centro da obra é uma estrutura de cerca de 10 metros de altura com hastes metálicas pintadas de verde e flores infláveis no topo, cercada por várias outras menores. Ao redor da base do “buquê” central, há assentos em diferentes níveis, pintados em tons semelhantes aos das flores.
Taffy, por Stephanie Lin

A designer canadense e diretora da TSOA, Stephanie Lin, criou uma instalação composta por sete cilindros, sendo o mais alto deles com 15 metros de altura. Inspiradas na paleta de cores do modernismo desértico de meados do século 20, as torres têm fachadas onduladas feitas de malha.
Bancos encaixados sob as esbeltas pernas metálicas das torres permitirão que os visitantes passem por dentro da instalação. As torres ocadas foram projetadas para interagir com o sol em diferentes momentos do dia.