Madeira escura e tons sóbrios dão ar masculino a apê de 245 m²
Projeto assinado pelo escritório Nildo José Arquitetura – do elenco CASACOR SP 2024 – foi feito para uma família de quatro homens: avô, pai e dois filhos
Para os quatro homens que moram neste apartamento de 245 m², o escritório Nildo José Arquitetura – do elenco CASACOR SP 2024 – planejou um projeto masculino, mas sem deixar a personalidade e o estilo de lado. O desafio foi conciliar os gostos de todos os moradores, já que o avô, o pai e os dois netos possuem idades diferentes.
“O estilo do apartamento é sóbrio e masculino. Prevalece o tom de madeira escura, além do piso cinza e das paredes neutras em um tom de cinza claro. Instalamos pontos de iluminação com peças decorativas de luz indireta, criando ambientes charmosos e aconchegantes”, explica o escritório.
A reforma completa dos interiores abrangeu cozinha, área de serviços, despensa, banheiro de serviço, living integrado com bar, sala íntima e as quatro suítes. Diferente da tendência atual de integração, a lavanderia e a cozinha ficaram isoladas das áreas sociais.
Pontos de luz e encanamentos também precisaram ser trocados de lugar, mas sem precisar de muitas interferências. Uma das portas de correr dos quartos que dava para a varanda foi trocada por uma janela para liberar mais espaço na área externa.
Como a família gosta muito de fazer festas e reuniões em casa para receber os amigos e familiares, um bar com um lounge de quatro poltronas e uma bancada para preparação de drinks e outras bebidas foi criado na varanda integrada. “É com certeza o charme do projeto: a bancada e a parede são de mármore Gris Armani polido e o gabinete é de lâmina natural de madeira nogueira”, contam os profissionais.
Por fim, o mobiliário e o décor foram compostos por muitas peças da coleção de garimpos e de memórias de toda a família. Entre os itens do acervo estão a Poltrona Vermelha, desenhada pelos irmãos Campana; a coleção de Sardinhas portuguesas produzidas em cerâmica pela Bordallo Pinheiro; e o pendente Zettel’z, de Ingo Maurer.