6 formas de usar cerâmica fria na decoração com leveza e harmonia
Leve, acessível e fácil de moldar, a cerâmica fria aparece em várias peças decorativas — de pequenos objetos a composições elaboradas

Criada com massas moldáveis que não precisam ir ao forno, a cerâmica fria (também conhecida como porcelana fria) se popularizou como uma alternativa sensível para quem busca personalizar os ambientes com peças artesanais, sustentáveis e emocionalmente significativas. Sua versatilidade permite a criação de objetos decorativos delicados e cheios de identidade, que dialogam com a materialidade do espaço e a memória afetiva dos moradores.

Incluir cerâmica fria na decoração é uma escolha que vai além da estética – é uma forma de valorizar o feito à mão, de resgatar narrativas íntimas e de transformar pequenos detalhes em símbolos de pertencimento.
Efeito da cerâmica fria na decoração
Diferente da cerâmica tradicional, a cerâmica fria não requer forno, o que democratiza sua produção e aproxima ainda mais o objeto de seu criador. A leveza do material permite formas detalhadas, texturas sutis e acabamentos personalizados, ideais para compor arranjos, nichos e superfícies com presença e suavidade.

Essa materialidade se integra especialmente bem a ambientes com vocação sensorial, como quartos, cozinhas abertas, salas de estar e banheiros voltados ao autocuidado. A cerâmica fria também se adapta a diferentes paletas cromáticas, dos tons terrosos aos neutros pálidos, oferecendo amplitude de combinações.
Onde e como usar a cerâmica fria com naturalidade
Integrar peças de cerâmica fria à decoração pode ser simples e delicado – tudo depende do olhar com que se deseja compor o ambiente! A seguir, reunimos alguns exemplos de como apostas nesses objetos em diferentes ambientes, sem perder a elegância.
1. Em nichos e prateleiras
Esculturas pequenas, potes decorativos e figuras abstratas feitas em cerâmica fria funcionam muito bem em estantes abertas. Aposte em agrupamentos assimétricos, com peças de diferentes alturas e texturas.

2. Na mesa posta
Porta-guardanapos, descansos de talheres ou pequenos arranjos em cerâmica fria são perfeitos para criar uma mesa afetiva. Eles acrescentam um gesto de cuidado à rotina e funcionam como toques de arte cotidiana.

3. Em banheiros e lavabos
A cerâmica fria pode aparecer em bandejas, suportes de sabonete, vasinhos e objetos decorativos em lavabos com estética acolhedora. É uma forma de trazer um toque artesanal a um espaço muitas vezes esquecido nos detalhes.

4. Na decoração de parede
Pendentes ou quadros feitos com cerâmica fria (especialmente os que exploram relevos ou composições botânicas) transformam a parede em uma tela sensível. É uma alternativa leve para criar galerias visuais em corredores ou quartos.

5. Em arranjos florais
O contraste entre a textura opaca da cerâmica fria e a vivacidade das plantas cria uma composição cheia de presença. Vasos e cachepôs moldados manualmente revelam um charme orgânico e espontâneo.

6. No quarto infantil
Personagens, letras e miniaturas feitas de cerâmica fria podem compor o décor de forma lúdica e delicada, especialmente quando associadas a móveis neutros e tecidos naturais.

Onde evitar o uso de cerâmica fria na decoração
Por ser sensível à umidade e ao calor extremo, esse material deve ser evitado em áreas externas expostas à chuva ou sol direto, bem como em cozinhas e banheiros que não tenham boa ventilação. O contato frequente com água pode comprometer a durabilidade das peças, causando rachaduras ou desbotamento da pintura.

Também não é recomendável utilizar cerâmica fria em objetos que exijam resistência estrutural, como bancos, apoios de peso ou superfícies de uso intenso. O material é mais adequado para peças decorativas de menor escala, onde sua fragilidade não comprometa o uso cotidiano. Ao respeitar essas limitações, é possível preservar a beleza e a integridade das criações por muito mais tempo.
CASACOR Publisher é um agente criador de conteúdo exclusivo, desenvolvido pela equipe de Tecnologia da CASACOR a partir da base de conhecimento do casacor.com.br. Este texto foi editado por Yeska Coelho.