CASACOR SP: Leo Romano entre fantasia e realidade no loft Paredes Mágicas

Com um layout nada convencional, o loft de de 100 m² brinca com a ideia de ambientes empilhados na 33ª edição da mostra

Por Luciana Andrade
Atualizado em 17 fev 2020, 16h36 - Publicado em 31 Maio 2019, 15h01

leo-romano-casacor sp 2019-foto salvador cordaro-1 — A curadoria dos móveis reúne o melhor do design nacional com peças icônicas de Oscar Niemeyer, Claudia Moreira Salles, Giuseppe Scapinelli, Jorge Zalszupin e do próprio Leo Romano, que assina um sofá inédito. Ele também criou objetos de arte desenvolvidos em parceria com a artista Ieda Jardim. (Salvador Cordaro/CASACOR)

Salas de estar e jantar, quarto, cozinha e banheiro. O loft assinado pelo arquiteto e designer goiano Leo Romano, de volta à CASACOR São Paulo, tem todos os espaços necessários para morar. Contudo, seu layout foge do convencional e convida o visitante a sair do lugar comum.

“O nome Paredes Mágicas foi um jeito poético e onírico de falar sobre o projeto. Ele foi construído com uma arquitetura própria e autônoma, fazendo alusão à fantasia, ao empilhamento, a desenhos simples de nossa mente e às diferentes formas de morar”, afirma Leo Romano.

Em sua quarta participação na CASACOR São Paulo, Leo Romano rouba a cena mais uma vez. O loft de 100 m² segue o conceito de espaços integrados e foi totalmente envelopado com revestimentos metálicos.

Fator surpresa

Caixas de MDF foram pintadas e empilhadas, reorganizando o espaço. Elas atuam como pequenos ambientes, alcançando um intimismo bem-vindo em um espaço amplo. E este arranjo vertical vai além de um recurso visual – de fato permitiu aumentar a área construída e garantiu mais espaço.

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A atmosfera escura, sem ser sombria, é equilibrada para favorecer a sensação de estar em um ambiente de sonho. Para chegar a este resultado, Leo trabalhou com a iluminação pontual para explorar a beleza da luz, incidindo em objetos e cantos específicos.

Mundo imaginário

Entre os elementos da decoração estão fotografias com cenas cinematográficas e circenses, que ficam sobrepostas por peças cerâmicas que imitam braços e pernas. A proposta é ampliar as características de mundo imaginário.