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MASP inaugura novo prédio com cinco exposições

Edifício Pietro Maria Bardi será aberto ao público no dia 28 de março com conjunto de exposições “Cinco ensaios sobre o MASP”

Por Rafaela de Oliveira
13 mar 2025, 09h29

O novo prédio do MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand –, será aberto no dia 28 de março. Intitulado Edifício Pietro Maria Bardi, o local será inaugurado com “Cinco ensaios sobre o MASP”, um conjunto de exposições que apresentam novas perspectivas sobre o acervo e a trajetória do museu, que teve seu prédio desenhado por Lina Bo Bardi.

Entrada do Edifício Pietro Maria Bardi do MASP
(Leonardo Finotti/Divulgação)

Com 14 andares, o novo edifício idealizado pela METRO Arquitetos Associados também tem salas multiuso, restaurante, café, salas de aula, loja, laboratório de conservação, depósitos, docas para carga e descarga de obras de arte, bilheteria e área de acolhimento para reforçar o conceito inclusivo e democrático pensado por Lina. Além das mostras que marcam o novo momento do MASP, o museu conta com a atualização da logomarca, o início das atividades do MASP Escola em salas de aula próprias e a reabertura do vão livre com atividades e exposições. 

Edifício Pietro Maria Bardi
(Leonardo Finotti/CASACOR)

Para interligar os dois prédios do MASP, está em processo de construção uma passagem subterrânea de 40 m², com previsão de entrega para o segundo semestre de 2025. O túnel aprimorará a circulação tanto de visitantes quanto de obras de arte, o que promoverá a integração dos dois edifícios e manterá a harmonia da paisagem urbana.

O público pode usufruir do MASP e do Edifício Pietro Maria Bardi para conferir todas as exposições em cartaz com um único ingresso já disponível para compra no site da instituição.

Confira as exposições disponíveis no “Cinco ensaios sobre o MASP” em seu novo prédio:

Isaac Julien: Lina Bo Bardi – um maravilhoso emaranhado

Isaac Julien, Emaranhados _ Entanglements (Lina Bo Bardi - A Marvellous Entanglement), 2019.
(Isaac Julien/Divulgação)

A videoinstalação que será exibida no segundo andar explora o legado da arquiteta modernista Lina Bo Bardi (1914–1992), criadora do icônico edifício do MASP na Avenida Paulista, as atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro dão vida aos escritos de Lina e expressam suas reflexões sobre o papel social e cultural da arte e da arquitetura, com destaque para sua vivência e influência da cultura afro-brasileira na Bahia. 

Artes da África

DOGON, Máscara, Século XX.
(Divulgação/Divulgação)

No terceiro andar, a exposição apresenta mais de 40 obras do acervo do museu, majoritariamente do século 20, provenientes da África Ocidental. O conjunto inclui estatuetas, objetos do cotidiano, bonecas, tambores, móveis e máscaras utilizadas em festividades, rituais de iniciação, celebrações e funerais.

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Geometrias

Jandyra Waters, Sem título [Untitled], 1982.
(Divulgação/Divulgação)
A exposição reúne mais de 50 obras do acervo do MASP no seu quarto andar, incluindo cerca de 20 doações recentes. São trabalhos de artistas que emergiram durante as vanguardas construtivas, em diálogo com criações contemporâneas que exploram diversas materialidades para compor formas geometrizadas.

Renoir

Pierre-Auguste Renoir, Rosa e azul - As meninas Cahen d'Anvers, 1881.
(Divulgação/Divulgação)

Apresenta, no quinto andar, as obras de Pierre-Auguste Renoir (1841–1919) pertencentes ao acervo do MASP, com 12 pinturas e uma escultura. O conjunto percorre quase toda a trajetória do artista e não era exibido ao público há 23 anos.

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Histórias do MASP

Cartaz da exposição Chefs-D'Oeuvre du Musée D'Art de São-Paulo_ De Mantegna a Picasso, realizada no Musée de l'Orangerie (Paris, França), 1953-1954.
(Divulgação/Divulgação)
A mostra do sexto andar revisita mais de sete décadas da história da instituição, e destaca a relevância do museu na formação e consolidação de um modelo de museu moderno.

Iván Argote, O Outro, Eu e os Outros , 2023
(Mohammed Bu Hasan/Divulgação)

Já no vão livre, a instalação interativa “O Outro, Eu e os Outros“, do artista colombiano Iván Argote, será exposta a partir de 10 de abril. A obra consiste em duas gangorras de grandes proporções que respondem ao movimento dos visitantes e simbolizam as dinâmicas de equilíbrio e interação coletiva.

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O vão livre terá ainda um mobiliário urbano, wi-fi oferecido pela Vivo, segurança e iluminação.

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