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471 anos de São Paulo: histórias por trás de edifícios culturais famosos

Descubra as curiosidades arquitetônicas e fatos históricos que permeiam alguns dos edifícios culturais da cidade de São Paulo!

Por Rafaela de Oliveira
Atualizado em 30 jan 2025, 10h31 - Publicado em 25 jan 2025, 10h00

Durante seus 471 anos, a cidade de São Paulo ficou reconhecida por inúmeros edifícios históricos que acabaram se tornando polos culturais, atraindo tanto a população local quanto turistas. Mas poucas pessoas conhecem as histórias que existem por trás desses pontos tão populares. Por isso, trouxemos alguns exemplos desses edifícios e suas principais curiosidades! Confira:

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MASP (Museu de Arte de São Paulo)

O Museu de Arte de São Paulo está localizado na Avenida Paulista
MASP. (Divulgação/CASACOR)

Durante sua construção, o Museu de Arte de São Paulo causou grande incômodo em relação ao seu design ousado, que continha um vão livre de 74 metros e fazia o edifício parecer flutuar sobre a Avenida Paulista. A resistência de Lina Bo Bardi às críticas iniciais, arquiteta que projetou a construção, resultou no ícone da arquitetura moderna no Brasil e no cartão-postal da capital paulista. O edifício hoje é palco de grandes exposições e promove diferentes atividades para todos os tipos de público.

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Estação da Luz

Estação da Luz
(Divulgação/Divulgação)

Inicialmente a Estação da Luz foi planejada para ser a principal porta de entrada de São Paulo. A construção que começou em 1901 foi feita com materiais importados da Inglaterra, os quais eram enviados de navio e remontados no Brasil como se fosse um quebra-cabeça gigante

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Com o decorrer do tempo, a estação desempenhou um papel crucial no desenvolvimento da cidade de São Paulo, a conectando ao interior e facilitando o transporte do café, o principal motor da economia brasileira na época. Hoje o local funciona como meio de transporte público para a população, tendo conexão com outras regiões da cidade através de linhas de metrô e trem.

Edifício Copan

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Edifício Copan
(Divulgação/CASACOR)

Projetado por Oscar Niemeyer e concluído em 1966, o Copan é um dos maiores edifícios residenciais do mundo, e possui a capacidade de comportar mais de 5 mil pessoas. O prédio é tão grande que tem CEP próprio! Para a arquitetura moderna, seu design em forma de onda é uma grande referência. O edifício foi inicialmente planejado como um projeto de luxo, mas foi adaptado para incluir moradias acessíveis. Atualmente conta com bares, restaurantes, cafés, bibliotecas, mercados e mirante.

Edifício Altino Arantes (Banespa/Farol Santander)

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Prédio do Farol Santander, São Paulo- SP /
Prédio do Farol Santander, São Paulo- SP / (Leo Martins/ Veja SP/CASACOR)

Construído para ser a sede do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), o Edifício Altino Arantes foi inaugurado em 1947. Durante sua obra, o edifício foi símbolo do progresso e modernização de São Paulo no pós-guerra. Com 161 metros de altura, o prédio foi considerado o mais alto da cidade por quase 20 anos, tendo seu projeto inspirado no Empire State Building, de Nova York. 

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Em 2018, o edifício foi rebatizado como “Farol Santander”, após uma ampla restauração que o transformou em um centro cultural e preservou alguns objetos e espaços do antigo banco. Hoje, o local desponta com exposições artísticas, áreas interativas e espaços que celebram a história e cultura da cidade. 

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Sesc Pompeia

sesc pompeia lina bo bardi foto nelson kon
Um dos marcos arquitetônicos da cidade de São Paulo, o Sesc Pompéia é obra de Lina Bo Bardi | (Pedro Kok/CASACOR)

Também projetado pela arquiteta Lina Bo Bardi, o Sesc Pompeia foi inaugurado em 1982. O complexo foi construído sobre uma antiga fábrica de tambores dos anos 1930. A preservação dos galpões industriais para transformá-los em espaços culturais fez do edifício um exemplo marcante de arquitetura brutalista

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O contraste entre os prédios antigos de tijolos aparentes e as torres de concreto perfuradas por grandes janelas assimétricas, projetadas para criar ventilação e iluminação natural é um diferencial da arquitetura ali explorada. Assim como aconteceu com o MASP, o design inovador gerou polêmica na época, mas que hoje é celebrado como uma obra-prima da arquitetura

Galeria do Rock

Galeria do Rock atravessa um quarteirão inteiro no centro da cidade de São Paulo
(Divulgação/Divulgação)

Oficialmente chamada de Centro Comercial Grandes Galerias, a Galeria do Rock atravessa um quarteirão inteiro no centro da cidade, conectando a Avenida São João com a Rua 24 de Maio. Como um símbolo da diversidade cultural, da música e da contracultura, o prédio inaugurado em 1963 e projetado pelo arquiteto Alfredo Mathias tem curvas marcantes e uma fachada de concreto decorada por brises horizontais que o define como modernista

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Inicialmente voltado para o comércio geral de roupas e serviços, o edifício mudou sua vocação após o boom do rock e do movimento hippie no Brasil durante os anos 1970. A mudança continuou no decorrer dos anos 1990 devido ao crescimento do hip hop. Isso resultou na diversidade de comércios ali existentes para diferentes tipos de público.

Centro Cultural São Paulo (CCSP)

Espaço democrático
(Divulgação/Divulgação)

Localizado no bairro da Liberdade, o Centro Cultural São Paulo (CCSP) é um dos espaços mais democráticos e inovadores da cidade, dedicado à promoção da cultura, da arte e da convivência. Inaugurado em 1982, o CCSP tem uma história rica e é um marco da arquitetura contemporânea brasileira

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O CCSP foi idealizado como um espaço cultural multifuncional e acessível a todos, inspirado em centros culturais europeus, como o Centro Pompidou, em Paris. A ideia era criar um local onde diferentes manifestações artísticas e culturais pudessem coexistir e dialogar, atendendo a públicos diversos. E assim se fez! 

 

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