Nos últimos anos, o cold plunge — ou banho de imersão em água gelada — ganhou espaço em academias, spas e até nas casas de pessoas que buscam melhorar o bem-estar físico e mental. Essa prática, antes comum apenas entre atletas de alto rendimento, se popularizou por prometer alívio muscular, aumento de energia e até melhora na disposição mental. Mas o que exatamente significa mergulhar em água fria, como fazer isso de forma correta e quais são os cuidados necessários para evitar riscos?
Neste artigo, vamos explorar a origem do cold plunge, seus benefícios respaldados por pesquisas científicas e as recomendações para quem deseja começar a incluir a técnica na rotina.
O que é cold plunge?
O termo cold plunge vem do inglês e significa “mergulho frio”. Trata-se de uma prática em que o corpo é submerso, parcial ou totalmente, em água fria — geralmente entre 10 °C e 15 °C — por um curto período de tempo, que pode variar de 2 a 10 minutos, dependendo da tolerância da pessoa.
Historicamente, banhos frios são usados há séculos em diferentes culturas. Os nórdicos, por exemplo, alternam sauna quente e mergulho em lagos gelados, enquanto na tradição japonesa existe o misogi, ritual de purificação com água fria. Hoje, a prática se modernizou: há tanques específicos, banheiras com controle de temperatura e até spas que oferecem o serviço como parte de protocolos de recuperação.
Os benefícios dessa prática
Diversos estudos vêm investigando os efeitos do cold plunge no corpo humano. Entre os principais benefícios, destacam-se:
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Recuperação muscular mais rápida: a água fria ajuda a reduzir inflamações e microlesões após treinos intensos, diminuindo dores musculares.
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Melhora da circulação sanguínea: o choque térmico faz os vasos se contraírem e dilatarem, estimulando o sistema cardiovascular.
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Aumento da energia e disposição: a imersão ativa o sistema nervoso simpático, liberando adrenalina e noradrenalina, o que dá sensação de alerta e bem-estar.
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Fortalecimento do sistema imunológico: a exposição ao frio pode estimular a produção de glóbulos brancos, aumentando a resistência do organismo.
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Redução do estresse e melhora do humor: a prática favorece a liberação de endorfina e dopamina, hormônios relacionados ao prazer e relaxamento.
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Melhora na qualidade do sono: ao regular a temperatura corporal, muitas pessoas relatam dormir melhor após sessões regulares de cold plunge.
Como realizá-la corretamente
Para garantir segurança e aproveitar os benefícios, é importante seguir algumas recomendações:
Escolha o local adequado
Pode ser uma banheira, tanque ou piscina própria para a prática. Em casa, até um banho de chuveiro frio prolongado pode servir como início.
Controle a temperatura
Mantenha a água entre 10 °C e 15 °C para iniciantes. Temperaturas mais baixas devem ser usadas com cautela e por pessoas já adaptadas.
Tempo de exposição
Comece com 2 a 3 minutos e aumente gradativamente, respeitando o limite do corpo.
Respiração consciente
Inspire e expire profundamente para controlar o choque térmico e evitar hiperventilação.
Frequência
De 2 a 4 vezes por semana já é suficiente para sentir benefícios, embora atletas possam incluir a prática diariamente.
Cuidados e perigos
Apesar de ser uma técnica segura para a maioria das pessoas, o cold plunge exige atenção. Indivíduos com doenças cardiovasculares, hipertensão descontrolada ou problemas respiratórios devem consultar um médico antes de começar.
É importante evitar longos períodos de exposição, pois o frio excessivo pode levar à hipotermia. Outro risco é o choque térmico, especialmente para quem sai de um ambiente muito quente, como sauna ou banho de ofurô. Por isso, a transição deve ser feita com cuidado e observando os sinais do corpo.
Gestantes, crianças pequenas e pessoas com baixa imunidade devem adotar protocolos personalizados e supervisionados. Caso haja tontura, formigamento excessivo ou dor intensa, é necessário sair da água imediatamente.
CASACOR Publisher é um agente criador de conteúdo exclusivo, desenvolvido pela equipe de Tecnologia da CASACOR a partir da base de conhecimento do casacor.com.br. Este texto foi editado por Yeska Coelho.
