Na CASACOR SP 2025, a composição de quadros aparece como elemento central em diferentes ambientes – mostrando que arte e decoração podem (e devem!) dialogar de forma criativa e personalizada. Por meio de arranjos criativos que variam em formato, altura e estilo, os profissionais revelam possibilidades de explorar paredes com mais liberdade, sem abrir mão da harmonia visual. Abaixo, estão as ideias que mais se destacam:
Armentano Arquitetura – Entre Copas
O ambiente de 253 m2 do escritório de João Armentano é composto por três patamares e foi inspirado na feira de agricultura orgânica do Parque da Água Branca. Um dos destaques do projeto é a composição de quadros que ocupa a parede principal do nível superior. Modelos de diferentes estilos, tamanhos e materiais encontram sintonia mesmo fugindo do óbvio. O toque de criatividade também se dá pelo posicionamento inesperado de alguns quadros – abaixo da linha dos olhos!
Dado Castello Branco –Living do Colecionador
Veterano da CASACOR, Dado Castello Branco contou com a companhia do filho Guilherme para desenvolver um living de 103 m2 na CASACOR SP. Enquanto uma das paredes principais chama atenção pela enorme estante de madeira, a outra recebe uma imponente coleção de quadros diversos. As mais de 20 peças parecem se encaixar perfeitamente, se intercalando entre registros da natureza, fotografias de viagens e formas abstratas. O segredo da harmonia está na variação de tamanhos, margens e molduras.
La Rous Studio – Eternum Vitae
Por sua vez, Larissa Perna busca resgatar a ancestralidade por meio de rastros deixados na natureza (como fósseis, texturas e flores) na sala de 30 m2. A inspiração se faz presente na discreta, porém potente, composição de quadros acima do sofá. Ela reúne fotografias em preto e branco, incluindo paisagens do Rio de Janeiro e crianças brincando, de maneira a promover reflexões sobre as belezas da vida.
La Rous Studio – Eternum Vitae. Projeto da CASACOR São Paulo 2025.
Ana Maria Vieira Santos – Loft
Enfim, Ana Maria Vieira Santos abusa da criatividade ao apresentar uma composição de quadros vertical no Loft de 93 m2. A arquiteta combina móveis de diferentes estilos e épocas com a proposta de ressignificar itens vividos. Já as pinturas da artista Maria Lira, com figuras que remetem à arte rupestre, chegam como uma forma de aproveitar o pé-direito duplo com autenticidade, elegância e significado.
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