A “Casa Mais Bonita” de Leo Romano fica em Itu, interior de São Paulo
A residência de 1.110 m² foi construída em um terreno com amplo declive, fazendo com que seus pilares recebessem o status de obra de arte
Finalizada em 2019, a casa localizada no Condomínio Terras de São José, em Itu, interior de São Paulo, foi batizada pelos seus moradores de “A Casa Mais Bonita“. A residência de 1.100 m² teve todo o projeto planejado por Leo Romano, que decidiu por poucas linhas na estrutura de concreto armado, dando à construção a impressão de estar flutuando sobre o terreno.
Com amplo declive, o terreno protege uma parte da mata nativa. O desafio de Leo Romano era preservar seu aspecto e tirar dele a definição para o projeto arquitetônico. Assim, os pilares receberam status de escultura para comportar as duas lajes que se projetam para fora nas extremidades do edifício.
A inclinação natural do terreno é aproveitada ao máximo, de forma que o piso principal fica “solto” do solo, como nas palafitas, fazendo com que o jardim atravesse toda a superfície debaixo da casa. As informações são do ArchDaily.
O lado mais alto do terreno preserva a mata que margeia a ala dos quartos, fazendo com que, sem sair da cama, os moradores possam desfrutar da natureza exuberante. A forma em L do projeto é dividida em quartos, salas, cozinha, varanda e ginásio, que foram planejados de forma contínua e sequenciada.
Na porção principal da casa, aparecem elementos de convívio, como a piscina. Na parte inferior do terreno encontram-se os ambientes de apoio e serviço, como garagem, armazéns, quartos de funcionários e lavanderia. Da forma que a arquitetura foi construída, é possível identificar mesmo da área externa a utilização de cada ambiente.
Com uma linguagem própria, a casa se destaca do conjunto arquitetônico em que está inserida. Apesar de robusta, a residência se traduz de forma poética, sem deixar de conversar com o estilo de vida dos moradores. Segundo o escritório de Leo Romano, a casa “combina ousadia com simplicidade de materiais. Traz o céu para si e tem com a natureza o que mais se aproxima de um diálogo”.