Genderless: os espaços da CASACOR que quebram padrões de gênero

CASACOR São Paulo 2018: WC No Gender por Lisandro Piloni. <span>Com 30 m², o espaço se destaca pelo uso inventivo da tecnologia e das cores para transmitir uma mensagem profunda e questionadora acerca da sexualidade. Em uma parede, está espelhada a frase em neon <em>Whatever You Want</em> (“O que você quiser”, em inglês). Em cada uma das três cabines, existe uma surpresa: intervenções artísticas de Mena e Rafael Zoli propõe reflexões sobre o corpo. O espelho aparece mais uma vez como uma forma de contemplação, isso porque o ambiente é um local de aceitação pessoal, não há distinção de público e o objetivo é que cada um, com suas excentricidades, possa se admirar.</span> — **1/4** CASACOR São Paulo 2018: WC No Gender por Lisandro Piloni. Com 30 m², o espaço se destaca pelo uso inventivo da tecnologia e das cores para transmitir uma mensagem profunda e questionadora acerca da sexualidade. Em uma parede, está espelhada a frase em neon *Whatever You Want* (“O que você quiser”, em inglês). Em cada uma das três cabines, existe uma surpresa: intervenções artísticas de Mena e Rafael Zoli propõe reflexões sobre o corpo. O espelho aparece mais uma vez como uma forma de contemplação, isso porque o ambiente é um local de aceitação pessoal, não há distinção de público e o objetivo é que cada um, com suas excentricidades, possa se admirar. *(Marco Antonio/CASACOR)*

CASACOR São Paulo 2018: Quarto de Bebê por MN Arquitetura. <span>Em 25 </span><span>m² a dupla trabalhou, basicamente, com duas máximas: a tendência <em>genderless</em> (uma decoração sem gênero) e um clima lúdico, além, é claro, de trazer um décor e soluções para o aproveitamento do local, tanto pelos adultos quanto pelas crianças. “Com a vida contemporânea vivemos apartados das matas onde a natureza se manifesta em sua plenitude. Quando vimos que o tema da mostra é A Casa Viva, foi o gancho para trabalhar com esses elementos, além da preocupação inicial que era não delimitar o ambiente como de menino ou menina. É um quarto de bebê”, relata Natasha.</span> — **2/4** CASACOR São Paulo 2018: Quarto de Bebê por MN Arquitetura. Em 25 m² a dupla trabalhou, basicamente, com duas máximas: a tendência *genderless* (uma decoração sem gênero) e um clima lúdico, além, é claro, de trazer um décor e soluções para o aproveitamento do local, tanto pelos adultos quanto pelas crianças. “Com a vida contemporânea vivemos apartados das matas onde a natureza se manifesta em sua plenitude. Quando vimos que o tema da mostra é A Casa Viva, foi o gancho para trabalhar com esses elementos, além da preocupação inicial que era não delimitar o ambiente como de menino ou menina. É um quarto de bebê”, relata Natasha. *(Mariana Osi/CASACOR)*

CASACOR Rio de Janeiro 2017: Loft (U) por Studio Ro+Ca. O loft é um espaço projetado sob um ideal: não se deixar definir pelos padrões de gênero. Os profissionais Rodrigo Béze, Carlos Carvalho e Caio Carvalho quiseram fazer um espaço para um casal, seja ele composto por um homem e uma mulher, dois homens ou duas mulheres. O nome, Loft (U) vem da palavra em inglês “<em>undefined</em>”, um ambiente sem sexo, livre dos rótulos. — **3/4** CASACOR Rio de Janeiro 2017: Loft (U) por Studio Ro+Ca. O loft é um espaço projetado sob um ideal: não se deixar definir pelos padrões de gênero. Os profissionais Rodrigo Béze, Carlos Carvalho e Caio Carvalho quiseram fazer um espaço para um casal, seja ele composto por um homem e uma mulher, dois homens ou duas mulheres. O nome, Loft (U) vem da palavra em inglês “*undefined*”, um ambiente sem sexo, livre dos rótulos. *(Instagram @studioroca/CASACOR)*

CASACOR Franca 2017: Quarto Infantil Interativo por Adriana Fontana. <span>O objetivo deste espaço foi criar um local de brincar e descansar, que transcende os gêneros. Tanto meninos quanto meninas podem se divertir na parede de escalada e se identificar com as cores alegres que enchem as paredes. Mesmo o mobiliário tradicional dos quartos foi transformado para ser uma experiência lúdica.</span> — **4/4** CASACOR Franca 2017: Quarto Infantil Interativo por Adriana Fontana. O objetivo deste espaço foi criar um local de brincar e descansar, que transcende os gêneros. Tanto meninos quanto meninas podem se divertir na parede de escalada e se identificar com as cores alegres que enchem as paredes. Mesmo o mobiliário tradicional dos quartos foi transformado para ser uma experiência lúdica. *(Felipe Araújo/CASACOR)*

Em um mundo tão globalizado e tecnológico, como vivemos hoje, caiu por terra os conceitos de “ambientes propriamente femininos ou masculinos”. Ainda bem! Com o avanço das discussões, quebras de tabus e aprofundamento ideológico e social, estamos cada vez mais perto de realidades mais democráticas e igualitárias. Claro que não chegamos no que seria ideal, mas esta conversa vem ganhando espaço e importância em todos os segmentos. E não é diferente na arquitetura e no design.

Nos últimos anos, os profissionais da CASACOR apresentaram alguns projetos que quebram esses paradigmas e apresentam ideias e propostas para espaços genderless (sem gênero), onde o importante é ser feliz do jeito que se é, sem se preocupar com padrões ou ideais da sociedade.

Continua após a publicidade

Devido a relevância do tema, separamos alguns espaços com essa temática, que tem se tornado tendência e promete vir para ficar (acreditamos e torcemos!).