Conheça os espaços de convivência da CASACOR Brasília 2025
Os espaços de convivência da CASACOR Brasília 2025 traduzem diferentes formas de habitar: íntimas, coletivas, afetivas ou contemplativas

A CASACOR Brasília 2025 revela projetos que traduzem o desejo coletivo por acolhimento e conexão. Mais do que cenários esteticamente bonitos, os espaços de convivência apresentados nesta edição exploram diferentes formas de encontro – desde salas íntimas e acolhedoras até áreas externas abertas ao coletivo. Cada ambiente propõe uma reflexão sobre como habitar o tempo presente com leveza, criatividade e afeto.

Os profissionais participantes oferecem leituras singulares da convivência contemporânea, alinhando memórias, natureza e design autoral. O resultado é uma narrativa múltipla, em que arquitetura e arte caminham juntas para criar experiências imersivas e emocionais. A seguir, inspire-se nos principais espaços de convivência da mostra!
Salas de estar: diálogos entre afetividade e natureza
Os projetos de salas de estar da CASACOR Brasília reforçam a ideia de que conviver é também resgatar vínculos afetivos. Na Casa Verde, de Deborah Pinheiro, o verde guia o olhar para a integração entre interior e exterior. As paredes de taipa valorizam o fazer manual e os saberes ancestrais, enquanto o mobiliário em materiais naturais traz brasilidade e autenticidade. Já a Casa Aava, de Traama Arquitetura, é inspirada pelo Lago Paranoá: luz suave, espelho d’água e tons neutros criam um refúgio sereno, onde o tempo parece desacelerar.


O Loft Z, de George e Júlia Zardo, une arte e arquitetura em um espaço de múltiplos usos, do home theater ao spa. O mobiliário assinado por designers brasileiros e as telas da própria arquiteta compõem uma atmosfera sofisticada. Em Entre Tempos, Hélio Albuquerque evoca lembranças de sua infância em Brasília, com paredes em pau-ferro e obras de artistas locais, criando um espaço de aconchego e memória. A delicadeza também aparece no Living Permanecer, de Giovanna Leal Arquitetos, onde curvas orgânicas, materiais naturais e iluminação cênica refletem espiritualidade.



Já em O Traço e o Tempo, de Karla Amaral, a madeira sucupira da infância da arquiteta dialoga com o inox contemporâneo, equilibrando memória e sofisticação. A narrativa se completa em Raízes By Breton, de Márcia Montenegro, que aposta em texturas naturais e arte autoral para criar um refúgio sensorial, e em Raízes do Agora, de Larissa Dias Arquitetura, com pedra orgânica, muxarabi de madeira e uma adega curva que traduzem modernidade e brasilidade.



Salas de jantar: encontros que celebram a memória
Os espaços destinados às refeições coletivas reforçam a vocação dos espaços de convivência como lugares de celebração e afeto. Na Galeria, de Studio Ark, a inspiração vem do sonho da construção de Brasília. Elementos como o piso de tijolos avermelhados, o concreto aparente e o inox traduzem a identidade da capital. Já em Histórias de um Jantar, de Studio Vírgula, a memória ganha protagonismo: porcelanas históricas e mobiliário brasileiro compõem uma narrativa que conecta tradição, arte e design.


Cozinhas e áreas gourmet: afeto e funcionalidade
A cozinha, espaço tradicional de encontros, ganha novas leituras na CASACOR Brasília 2025. A Varanda Gourmet Deca, assinada por Studio WT e Ney Lima Arquitetos, resgata memórias da vivência goiana. O projeto une funcionalidade e afeto, com bancada verde em pedra, mesa amorfa e iluminação exclusiva. Já em Habitar Sonhos Por Leroy, de Juliana Santana, o conceito é urbano: referências industriais, bancadas metalizadas e curadoria de novos artistas traduzem o espírito jovem de um apartamento contemporâneo.


Áreas externas: convivência em escala coletiva
Os espaços de convivência ao ar livre ampliam a noção de encontro para além das paredes, criando cenários de contemplação e celebração. No Espaço Pousar, de Marina Pimentel Paisagismo, a pausa é o elemento central. Entre espécies nativas, palavras gravadas em pedras e música instrumental, o visitante encontra um tempo de respiro e conexão simbólica. Já o Abraço Infinito, de Edgard Miguel, assume o papel de praça de eventos da mostra, com um projeto minimalista que valoriza afetividade, segurança e bem-estar coletivo. O concreto, o metal e a corda estruturam o espaço, enquanto mobiliário autoral e arte urbana completam a experiência.

