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Duratex e Bruno Carvalho apresentam um refúgio oriental na CASACOR SP 2025

Pautada pelas tradições chinesas, a Casa Toushi explorou a versatilidade da madeira em um projeto contemporâneo que convidou ao silêncio e à contemplação

Por Vanessa D'Amaro
12 ago 2025, 12h00

As culturas orientais inspiraram a criação da Casa Toushi, ambiente da Duratex assinado pelo arquiteto Bruno Carvalho para a CASACOR São Paulo 2025. Pautado pela leveza, pelo silêncio e pela espiritualidade das tradições chinesas e taiwanesas, o projeto ocupa 175 m² e reúne living, sala de chá, dormitório e sala de banho, destacando o trabalho cuidadoso com a madeira desenvolvido pela marca.

 

Casado com uma taiwanesa e pai de um recém-nascido, Bruno trouxe para o espaço referências da sua própria história familiar, celebrando também um novo capítulo na sua carreira à frente de seu escritório solo. “Acho que este ambiente reúne a tradição — presente na cultura, nos hábitos, nos símbolos orientais — e a inovação — nas técnicas construtivas e nos materiais da Duratex”, comenta o arquiteto.

 

Resgatando elementos típicos da arquitetura chinesa, ele criou instalações únicas com produtos da marca. O principal exemplo é o painel exclusivo, que remete aos biombos feitos com folhas de papel translúcido. “Os chineses chamam de Toushi esses papéis, provenientes da casca de uma árvore, usados nas cerimônias do chá. Eles representam muito da arquitetura asiática. Por isso, batizamos o ambiente assim. E usamos um papel original vindo da China, que tem uma textura muito interessante”, explica.

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Bruno Carvalho - Casa Toushi Duratex. Projeto da CASACOR São Paulo 2025.
Na suíte, além do painel de papel, Bruno incluiu itens pessoais vindos da China e de Taiwan – ao fundo, a árvore também compõe a simbologia de força e prosperidade explorada no ambiente. (Rafael Renzo/CASACOR)

Outro destaque é o trabalho artesanal no teto — uma estrutura idealizada por Bruno e executada pela Celmar. Produzido com MDF Duratex Nogueira Bourbon, o forro, junto à estante do living, faz referência ao uso da madeira escura nas construções orientais. Já o padrão Duratex Pérola Absoluto, lançamento da marca, reveste as paredes e emoldura a área de estar e o quarto. “Na sala de chá, por sua vez, o arquiteto criou um padrão que estampou o conceito do ambiente através da impressão digital no painel de MDF, um produto parte da linha Duratex You, que permite personalização dos produtos”.

Bruno Carvalho - Casa Toushi Duratex. Projeto da CASACOR São Paulo 2025.
No living, as paredes foram revestidas do padrão Duratex Pérola Absoluto e harmonizam com o mobiliário e os objetos – todos dentro da paleta cromática neutra, proposta pelo arquiteto. (Rafael Renzo/CASACOR)

A proposta contemporânea também aparece em outros elementos. No piso, o revestimento Matéria — feito a partir de louças sanitárias trituradas em colaboração entre Castelatto e Deca — traz uma tonalidade esverdeada que remete à pedra jade, símbolo da família de sua esposa. Segundo Bruno, na tradição chinesa, a pedra representa força, prosperidade e espiritualidade. A cor se repete nas bancadas e revestimentos com os produtos Portinari Petra e Castelatto Matéria Sálvia, ambos recém-lançados. Louças e metais da linha Deca You também completam o ambiente.

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Para a Duratex, a força do projeto está na harmonia e na versatilidade de seus materiais. “A Casa Toushi expressa com beleza aquilo em que a Duratex acredita: o poder da madeira de contar histórias, acolher e inspirar. O projeto traduz uma elegância silenciosa, onde tradição e inovação se encontram para criar um espaço com alma”, afirma Patricia Cisternas, gerente de Marketing da Duratex.

Bruno Carvalho - Casa Toushi Duratex. Projeto da CASACOR São Paulo 2025.
Detalhe da sala da cerimônia do chá, com marcenaria personalizada da linha Duratex You. (Rafael Renzo/CASACOR)

Esse propósito de tornar a Casa Toushi viva e afetuosa guiou também a curadoria de objetos. Bruno dispôs de diversos itens pessoais na produção, como louças, obras de arte e peças da família. Nas paredes, pequenos quadros desvelam de maneira poética as páginas do diário de seu sogro, escritas em seus primeiros anos vivendo no Paraguai e no Brasil. “Foi uma maneira de deixar o ambiente mais pessoal, mais íntimo… não queríamos nada pasteurizado”, afirma.

Segundo o arquiteto, tudo foi pensado com sensibilidade e delicadeza para conseguir emocionar e envolver o público. “A CASACOR é um evento efêmero, com começo, meio e fim. O importante é criar ambientes que transcendem o momento presente. A ideia era eternizar essa experiência na memória dos visitantes”, conclui.

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