Casa Cajuína Deca reverencia as tradições regionais e a memória afetiva na CASACOR Piauí 2025

O ambiente de 155 m² foi desenvolvido pela arquiteta Vangii Guerra que retratou a cultura local com uma cozinha cheia de design, inovação e afeto

Por Vanessa D'Amaro
18 jul 2025, 12h00

Vangii Guerra - Casa Cajuína Deca. Projeto da CASACOR Piauí 2025. — Vangii Guerra desenvolveu um ambiente em que a cozinha é central: ali, a inovação dos produtos da Deca se integra a peças e objetos regionais e artesanato local. (Felipe Petrovsky/CASACOR)

Os afetos compartilhados e as recordações calorosas foram inspiração para desenvolver a Casa Cajuína Deca – ambiente proprietário da Deca, assinado pela arquiteta Vangii Guerra na CASACOR Piauí. Nesse cenário, a cajuína – bebida artesanal feita de caju e típica do estado – ganhou papel central. “Eu resgatei nesse espaço um ritual de infância. A minha mãe produzia a cajuína, e nós, as suas filhas, ficávamos ao redor acompanhando”, lembra.

Com a intenção de valorizar a identidade cultural de seu estado, Vangii recuperou essas memórias afetivas para compor um ambiente de 155 m² em que todos os olhares se voltam para a cozinha. Ali, ela representa o verdadeiro coração da casa – e é a partir dela que o living, a sala de jantar, o SPA, o lavabo e a varanda gourmet se organizam.

“A cozinha é esse lugar simbólico onde tudo acontece. E a cajuína não é apenas uma bebida, mas um elo entre gerações, memórias e afetos. A Deca, com sua paleta sofisticada e soluções funcionais, nos permitiu traduzir essa essência em arquitetura”, comenta a profissional.

Esse tributo poético à bebida típica representa uma reverência a uma importante fonte de renda de grande parte da população do Piauí. E as referências não param por aí: Vangii também inseriu um simbólico cajueiro no ambiente.

Nos interiores, o artesanal e o contemporâneo se fundem completamente. A arquiteta explorou, na decoração, um interessante jogo de texturas, compostas por tonalidades terrosas que remetem ao barro e à palha natural. Há ainda forte presença de peças e elementos de arte popular, com quadros vibrantes e esculturas que dialogam com o regionalismo e adicionam uma camada contemporânea ao projeto.

Segundo a arquiteta, cada elemento foi desenvolvido para provocar os sentidos — seja pelo olhar, pelo toque ou pela memória. Além disso, era premissa do espaço conquistar uma atmosfera sensorial e autêntica, reverenciando o semiárido piauiense.

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Ao longo de todo o percurso, os produtos Deca adicionam funcionalidade e sofisticação. Na cozinha, por exemplo, os metais Deca otimizam o preparo dos alimentos, adicionando inovação,tecnologia e possibilidade de integração e socialização à proposta. Já na área de SPA, marcada por espelhos d’água, banheira, misturadores e torneiras, os produtos reforçam o clima de relaxamento em meio à vegetação tropical.

Guiada por práticas sustentáveis, a Casa Cajuína Deca incorpora soluções como ventilação cruzada, aproveitamento de luz natural, reúso de água, e emprego de materiais locais.

“A Deca tem como pilares o design, a inovação e a sustentabilidade. Por isso, projetos como a Casa Cajuína Deca demonstram que é possível unir identidade cultural e responsabilidade ambiental com estética e funcionalidade”, reflete Helga Dias Junqueira, gerente de Marketing da Deca.

Para Vangii, além do resultado estético alcançado, o ambiente materializa um desejo antigo — em sintonia com o tema nacional da CASACOR neste ano, Semear Sonhos. “Quero ver o mundo conhecer a cajuína não como uma curiosidade regional, mas como patrimônio sensorial e afetivo do Piauí”, afirma.